sábado, 15 de outubro de 2011

"Efeito Mozart"
dererummundi.blogspot.com/2008/02/mozart-e-matemtica.html 
http://www.skepdic.com/brazil/mozart.html




"Nós temos esta linguagem neural interna comum, com a qual nascemos, e assim, se você souber explorá-la com os estímulos corretos, então ajudará o cérebro a se desenvolver para fazer coisas como raciocinar."Dr. Gordon Shaw


Wolfgang Amadeus Mozart (AFI[ˈvɔlfgaŋ amaˈdeus ˈmoːtsart]batizado Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart;[1] Salzburgo27 de janeiro de 1756 – Viena,5 de dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico. Mostrou habilidade prodígia desde sua infância. começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce Na adolescência foi contratado como músico da corte em Salzburgo. Ao visitar Viena em 1781 com seu patrão, desentendeu-se com ele e solicitou demissão, optando por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos viram surgir algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidos, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura deram origem a diversas lendas. Deixou uma esposa,Constanze, e dois filhos.
O que tem Mozart a ver com a matemática?A idéia do Efeito Mozart surgiu em 1993 na Universidade da Califórnia, em Irvine, com o físico Gordon Shaw e Frances Rauscher, uma expert em desenvolvimento cognitivo. Eles estudaram os efeitos sobre algumas dúzias de estudantes universitários de escutar aos primeiros 10 minutos da Sonata Para Dois Pianos em Ré Maior (K.448) de Mozart. Eles encontraram um melhoramento temporário do raciocínio espaço-temporal, conforme medido pelo teste Stanford-Binet de QI. Ninguém mais foi capaz de reproduzir seus resultados. Pelo menos um pesquisador descobriu que ouvir Mozart torna algumas pessoas mais burras (Halpern). Outro comentou que  "o máximo que poderia ser dito a respeito da experiência deles -- se ela fosse completamente inconteste -- seria que ouvir a um mau Mozart melhora o QI de curto-prazo" (Linton). Rauscher prosseguiu para o estudo dos efeitos de Mozart sobre ratos. Ambos Shaw e Rauscher têm especulado que a exposição a Mozart melhora o raciocínio espacial e a memória em humanos.
Em 1997, Rauscher e Shaw anunciaram ter provas científicas de que instrução em piano e canto são superiores a instrução em computação para aumentar as habilidades de raciocínio abstrato em crianças.

Na imensa obra do génio de Salzburg encontram-se bons exemplos de um importante conceito matemático – a simetria. Um espelho exibe uma simetria particular entre um objecto e a sua imagem, trocando a esquerda e a direita. Em certas peças mozartianas, há mesmo um espelho: é tocada a imagem de um excerto da pauta ao espelho. Encontra-se também um espelho do tempo: um excerto da pauta é repetido, mas tocado do fim para o princípio. É ainda frequente encontrarmos simples repetições. Mozart revela-se exímio em combinar de maneira harmónica todas estas simetrias. E o nosso ouvido fica tão entretido com a música que só olhando com atenção para a pauta é que conseguimos detectar esses truques matemáticos.



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